OS PIONEIROS
ANTES DE OISHI
Koji Takamatsu
(Academia Spartan Gym); Masahiro Saito (Academia Spartan Gim); Dr. Geraldo
Blandi Mota, proprietário da Academia Spartan Gim; Tanaka (Hospital Otávio
Mangabeira); Yoichiro Onoka (Academia Spartan Gym); Múcio Magalhães (Academia
Spartan Gym); Mário Conceição (Ginásio Acrópole); Walter Andrade (Proprietário
do Ginásio Acrópole);
KOJI TAKAMATSU
– engenheiro agrônomo chegou à Bahia em 1958, a convite do mestre Masahiro
Saito. Ele era 5º Dan em karate, no estilo Wado-Ryu e 2º Dan em judô, ministrou
algumas aulas de karatê na Academia Spartan Gym e nos finais de semana fazia
demonstrações na Fazenda Santa Bárbara.
MASAHIRO SAITO
– engenheiro civil trabalhou em Salvador em 1956 e em 1958 treinou com Koji
Takamatsu. Ministrou aulas de judô na Academia Spartan Gym de 1956 a 1960 e em
1960 ministrou aulas de karatê na Academia Spartan Gym. Depois foi contratado
pela PETROBRAS.
TANAKA
– Foi um agricultor que trabalhava no Hospital Otávio Mangabeira, praticante do
estilo SHORIN-RYU, que ensinou alguns fundamentos de karatê ao professor José
Monteiro, no ano de 1958. Na época, o professor José Monteiro tinha dez anos de
idade.
YOICHIRO ONOKA
– 2º Dan em karatê ministrou aulas de karatê no Spartan Gym, veio de São Paulo
só para ensinar karatê e ficou apenas três meses na Bahia (1961).
MÚCIO MAGALHÃES
– Foi aluno do mestre Masahiro Saito na Academia Spartan Gym. Posteriormente
ensinou alguns fundamentos de karatê ao professor Ivo Rangel.
MÁRIO CONCEIÇÃO
– Ensinou alguns fundamentos de karate e o primeiro kata aos Mestres Denílson
Caribé e Vilobaldo Moraes Pedreira. Praticante de Defesa Pessoal e Jiu-Jitsu
foi o introdutor do karatê no Ginásio Acrópole. Aprendeu os primeiros
fundamentos de karatê e o primeiro kata com mestre Koji Takamatsu. Sempre que os
japoneses, da Colônia de Mata de São João, permitiam, o mestre Mário
Conceiçãoia ia até lá para aprender um pouco mais de karate.
“Apenas ensinei
alguns fundamentos aos meus alunos de defesa pessoal, porém quem realmente fez
o karatê da Bahia chegar ao que é hoje, foi sem dúvida alguma, o mestre Yochiso
Machida” - comenta o mestre Mário Conceição.
DEPOIS DE OISHI
No ano de 1967,
Oishi deixou a Bahia. A NIHON KARATÊ KYOKAY, associação japonesa de karatê para
o estilo SHOTOKAN, representada no Brasil pelos professores Yasutaka Tanaka e
Sadamu Uriu, designou uma comissão encarregada de assumir o comando e a
responsabilidade pelo ensino do karatê na Bahia. A comissão era composta por
três atletas em conjunto. A comissão era formada pelos alunos: DENÍLSON CARIBÉ
(faixa marrom), CARLOS ALBERTO COSTA (faixa roxa) e VILOBALDO MORAES PEDREIRA
(faixa roxa).
O Denílson Caribé
assumiu a ASKABA e o Vilobaldo Moraes Pedreira assumiu o Acrópole.
Em uma aula de
kumite, o Roberto Pereira acertou um golpe no rosto de Vilobaldo Moraes
Pedreira que quebrou o molar e o maxilar, sendo operado pelo Dr. José Neiva.
Por este motivo, Vilobaldo ficou proibido de treinar karate, por seis meses.
Diante desse fato,
Denílson Caribé designou Ivo Rangel, na época faixa-verde, para assumir o
Ginásio Acrópole. Quando Vilobaldo Moraes Pedreira retornou aos treinamentos,
Denílson Caribé o levou para a ASKABA.
Alguns atletas que
formaram a primeira geração do karatê na Bahia se destacaram mais que outros.
Uns, em campeonatos, outros, como instrutores e administradores do karatê. Hoje
eles ostentam os títulos de mestres do karatê na Bahia.
De acordo com os
depoimentos de atletas, professores e pessoas ligadas ao karatê na Bahia, os
primeiros mestres do karatê na Bahia são: DENILSON CARIBÉ (Falecido), IVO
RANGEL DA SILVA, ANTÔNIO ALBERTO ALVES DA FONSECA, RAIMUNDO SANTANA VEIGA,
MILTON MUCARZEL LEOVIGILDO e VILOBALDO MORAES PEDREIRA.
DENILSON CARIBÉ DE
CASTRO
O Mestre Denílson
Caribé Nasceu em 15 de fevereiro de 1940, em Santo Amaro da Purificação, Bahia.
Iniciou seus treinamentos em 1961, no ginásio Acrópole, tendo como primeiro
professor Mário Conceição e depois Eisuke Oishi. Praticou capoeira, futebol,
jiu-jitsu e se identificando mais com o karatê. Fez seu primeiro exame de faixa
em janeiro de 1964, na academia Mei-bu-kan, em São Paulo, sendo examinado pelo
professor Akira Taniguchi, passando de faixa branca para faixa verde. Neste
mesmo ano, no mês de dezembro, foi promovido à faixa roxa e participou do I
Torneio Nacional de Karatê. No ano seguinte, voltou a participar de outro
torneio do estilo Goju-Ryu, sagrando-se campeão. Em 01 de maio de 1967, foi
promovido para faixa marrom e participou de mais um torneio, desta vez na
cidade do Rio de Janeiro. Em 23 de novembro de 1967, fundou a ASKABA - Associação
de Karatê da Bahia. O seu exame para faixa preta foi feito em Salvador, com o
professor Sadamu Uriu, porém este exame foi invalidado pelo Sr. Fauzi Abdala
por considerar que Denílson Caribé teria que se submeter a uma banca
examinadora e não a uma só pessoa.
Diante deste
episódio, Caribé prestou novo exame no Rio de Janeiro, dessa vez com uma banca
examinadora composta pelos professores Yasutaka Tanaka, Tetsuma Higachino e
Juichi Sagara, obtendo notas superiores às que obteve no primeiro exame com
Sadamu Uriu.
Em dezembro de
1969, quando disputou o Primeiro Campeonato Brasileiro Oficial de Karatê,
sagrou-se vice-campeão em kumitê e kata. Em 1970, nos Primeiros Jogos de
Brasília, foi campeão em kumitê por equipe e vice-campeão individual em kata e
kumitê. Nesse mesmo ano conquistou mais um título: o de campeão brasileiro, por
equipe. Em 1972, ficou em 5º lugar no II Campeonato Mundial tendo que disputar
a última luta com um braço deslocado.
Sua promoção para
4º Dan aconteceu no dia 02 de junho de 1978.
Ao longo de sua
vida esportiva, Caribé freqüentou vários cursos de aperfeiçoamento com mestres
famosos, como Yasutaka Tanaka, Lirton Monassa, Iroiasu Inoki, Sadamu Uriu,
Juichi Sagara, Masathoshi Nakayama, Masahiko Tanaka e tantos outros. Além
disso, o mestre Caribé foi fundador da Federação Bahiana de Karatê, instrutor
chefe da Nihon Karatê Kiokay, na Bahia e idealizador da Confederação Brasileira
de Karatê.
Paralelo à sua
vida esportiva, Denílson dedicou-se à pecuária e cafeicultura. Tinha uma
empresa de transportes e implantou em Salvador o primeiro restaurante
macrobiótico, na Rua do Paraíso. Também colaborou para que o professor de Yoga,
De Rose viesse do Rio de Janeiro para a Bahia, na década de setenta. Em todos
os setores de sua vida, o mestre Caribé era conceituado como um homem de
qualidades excelentes.
Denílson Caribé
não é só um dos pilares do karatê da Bahia, como também é um dos seus grandes
representantes juntamente com os seus contemporâneos, pois ele se preocupou
muito em Interestadualizar o karatê, procurou as federações, as confederações,
viajou muito e participou com muita intensidade de todo o processo desse karatê
brasileiro. Participava da confederação, participou inclusive da fundação da
Federação Baiana e nessa época, normalmente estavam neste trabalho todos os
seus alunos mais ativos. A equipe era formada por Denílson Caribé, Ivo Rangel,
Alberto Fonseca, Lázaro Gagliano, Cláudio Mascarenhas, Luís Sérgio Souza,
Jocelin Ribeiro dos Santos. Na realidade, Denílson Caribé liderou uma equipe
que fez com que o karatê tivesse essa projeção que tem hoje. Independente
desses tinha também os seus irmãos, como Dorival Caribé, um dos melhores
lutadores do mundo na sua época e Dalmar Caribé que é muito técnico, passou uma
temporada no Japão e é também uma pessoa muito ligada a filosofia. O
falecimento de Denílson deixou uma lacuna muito grande no karatê da Bahia,
porque ele tinha uma relação muito grande com os mestres, e era muito
respeitado no Brasil inteiro.
Na Bahia não há
como falar em karatê sem falar na ASKABA e na família Caribé. A partir do
momento em que Denílson Caribé se empenhou na luta para engrandecer e divulgar
o karatê baiano, sua família não ficou apática ao seu dinamismo, partindo dela
seu maior incentivo para que ele alcançasse esse objetivo. Da família composta
de doze irmãos, nove homens e três mulheres, cinco deles dedicaram-se ao
karatê, atingiram a faixa preta e conseguiram levar o nome do Karatê da Bahia
ao Brasil e ao exterior e até hoje esses nomes são lembrados com respeito por
grandes mestres que tiveram oportunidade de conviver com eles em eventos
nacionais e internacionais. São eles Denílson, Dorival, Dalmar, Décio e Djalma.
No dia 23 de
outubro de 1985, perto da cidade de Vitória da Conquista, em um acidente de
carro, ele nos deixou em matéria, porém permanece vivo até hoje em nossos
corações.
Foi homenageado
post mortem pela Confederação Brasileira de Karatê com o título de “Patrono do
Karatê Brasileiro”, em reconhecimento ao importante trabalho por ele
desenvolvido.
IVO RANGEL
Em 1963, no
Spartan Gym, conheceu o karatê através do instrutor Múcio Magalhães, aluno do
engenheiro japonês Masahiro Saito radicado na Bahia. Nessa época, Ivo Rangel
trabalhava na PETROBRÁS como laboratorista de análises petrofísicas e estudava
a noite. Ivo Rangel começou a treinar karatê com Múcio Magalhães. Com a chegada
do japonês Eisuke Oishi a Bahia, Múcio Magalhães resolveu levar Ivo Rangel para
treinar no Acrópole com Oishi. Porém em 1964, jovem e insaciavelmente curioso,
iniciou-se também no judô, comandado pelo competentíssimo Kazuo Yoshida. Em
1965, quando estava treinando judô, um dos seus companheiros do karatê, Lázaro
Gagliano, foi chamá-lo a convite de Oishi, para participar do primeiro torneio
nacional de karatê, que seria realizado no Estado de São Paulo, pois Oishi
queria levar uma seleção forte. Esta nova motivação o trouxe de volta para o
karatê de onde nunca mais se afastou.
No início do ano
de 1968, o professor Sadamu Uriu veio residir na Bahia, tornando-se um bom
amigo de Ivo Rangel. Naquela época a Bahia começou a brilhar nos campeonatos
nacionais e as equipes eram formadas por cinco integrantes, sendo que até 1970,
eram titulares absolutos da equipe de kata: Ivo Rangel, Denílson Caribé, Alberto
Fonseca, Dalmar Caribé e Ivan Palma. No kumitê, até 1970, a equipe base era
formada por Alberto Fonseca, Jocelin Ribeiro, Ivo Rangel, José Guilherme
Sabonetão e os irmãos Caribé, Denílson, Dorival e Dalmar; todos de excelente
qualidade técnica.
Após aquele
campeonato (1970), o professor Sadamu Uriu decidiu voltar para o Rio de Janeiro
e entregou a direção técnica do Acrópole e da Escola Superior de Arquitetura a
Ivo Rangel.
Da Escola Superior
de Arquitetura, emergiram dois competentíssimos atletas, dentre os principais
pilares de sustentação do karatê baiano: Roberto Barreto Pereira e Antonio
Souto Aderne.
Este último,
inclusive, foi por várias vezes capitão da Seleção Brasileira e campeão
pan-americano.
No Acrópole, Ivo
Rangel constituiu sua dinastia, sendo que dentre aqueles que as mais gloriosas
vitórias trouxeram, encontravam-se: Zé Mendes, Valdomiro Santos, Nigro Santana,
Rafael Ribeiro, Hormínio Santos Filho, Dorival Daniel, Carlos Rangel Junior,
Ubirajara Rangel, Silvio Lopes, Pedro Rocha, Damiana Sales, Rita de Cássia,
Diana Peixoto, Laudicea Oliveira, Noelia Brito, Claudia Cristina e Nohama
Viana.
Foram vinte e um
anos de Acrópole, cujos círculos se estendem até o interior, nas cidades de
Jacobina, com Wilson Santos (Santo Antônio de Jesus), Geovani Mariel
(Ibicaraí), Paulo Abrantes e mais além como Irecê, Xique-Xique, Itapetinga,
Itarantim, Itamaraju, Eunapólis, Conquista, Jequié e tantas outras cidades,
sendo que algumas delas, hoje, fazem parte da Federação de Karatê Interestilos.
Outra tarefa memorável foi à criação da Confederação Brasileira de Karatê, na
qual o Mestre Ivo Rangel representou alguns Estados do Nordeste, pois sua fama
já se espalhava pelo Brasil e, em especial, nessa região.
Considerado um dos
mais intelectualizados do karatê brasileiro em atividade, inclusive com livros,
de boa qualidade, escritos, artigos semanais em jornais e revistas de
circulação nacional, o Mestre Ivo Rangel, paralelamente também concluía o curso
de Direito, mas sem se descuidar do karatê. Assumiu assim, pelas conquistas
estaduais, o comando da Seleção baiana, conquistando tantos títulos que seu
nome faz-se necessário à Seleção Brasileira. Dessa experiência, vieram títulos
para o Brasil, de campeão Sul-americano, Pan-americano e mundial, trazidos
pelos atletas que integravam a seleção verde e amarela. Enumerar títulos é
demorado e cansativo, mas o Mestre Ivo Rangel considera como memoráveis as
campanhas de Fukuoka e quatro anos após, já como integrante da Confederação de
Karatê Interestilos do Brasil, o de Yokahama, as participações em Luanda, na África,
onde o Brasil sagrou-se campeão internacional e o 4º lugar em kumite por
equipe, em Granada, no campeonato mundial realizado na Espanha.
Sobre sua passagem
para o karatê Interestilos, inclusive criado e lançado no mundo pelo Brasil,
relata que foi uma ideia que deu mais certo do que esperava, principalmente
porque separava o “joio” do “trigo”.
Ivo Rangel da
Silva, 9º DAN, atualmente é Diretor Técnico da Confederação Brasileira de
Karatê Interestilos, fundador da Associação dos Faixas-Pretas de Karatê da
Bahia, tendo sido o seu primeiro presidente. Delegado da ShotoKan Karatê
International, na Bahia, Diretor Jurídico da Federação Bahiana de Pugilismo,
ex-colaborador das colunas de Karatê dos Jornais A TARDE e Artes Marciais, do
Jornal Bahia Hoje, além do Programa Bate Bola da TV Aratu, comandado por Eliseu
Godoy.
Dentre os seus
mais recentes trabalhos, destacam-se: A implantação do karate como disciplina
da Escola Superior de Educação Física, na Universidade Católica do salvador
(UCsal) e também primeiro professor a ministrar aulas no karate universitário
católico (UCsal). Introdutor da Karate Interestilos no JOCOPAR – Jogos das
Escolas Particulares, unindo desta forma atletas de várias federações de karate
nesta competição, anteriormente fechada a uma única federação.
Em 2001, através
de ofício com exposição à Secretaria de Educação do estado da Bahia,
fundamentando os benefícios do karate na formação disciplinar da juventude
conseguiu a inclusão deste esporte, como matéria da área de Educação Física,
sob Código 092, para os alunos do 1° e 2º graus das escolas da rede pública e
particular de ensino, além da inclusão do karate nas Olimpíadas Baianas da
Primavera, tendo sido designado pelo Secretário de Educação, o senhor Eraldo
Tinoco, como coordenador desta modalidade. Atualmente, 2002, se transferiram
para a Confederação de Karate Interestilos do Brasil – CBKI, filiada à WKC,
pois esta entidade proporciona melhores opções internacionais para os atletas
baianos.
ALBERTO FONSECA
Antônio Alberto
Alves da Fonseca, faixa-preta 6º Dan, natural de Ilhéus, iniciou no karatê em
02 de fevereiro de 1965, formado em Educação Física pela Universidade Católica
da Bahia.
Praticou Capoeira
antes de se dedicar ao karatê, o qual prática há muitos anos. Por duas vezes
foi campeão do torneio Nacional da Nihon karatê, na modalidade kata e obteve o
4º lugar em jyu kumitê no campeonato Brasileiro realizado na Bahia. Ele foi
campeão brasileiro por equipe e várias vezes e campeão baiano de Jyu Kumitê e
kata. Faz parte do quadro de Examinadores da Federação Bahiana de karatê e é
membro da sua banca examinadora da Confederação Brasileira de Karate.
RAIMUNDO VEIGA
Raimundo Santana
Veiga, 6º Dan, iniciou no karatê no dia 05 de março de 1965, no Ginásio
Acrópole, membro efetivo do Conselho Técnico, do Quadro de Árbitros e do Quadro
de Examinadores da Federação Bahiana de Karatê. Participou de várias delegações
da FBK como delegado, foi vice-campeão do I Torneio/ASKABA no ano de 1968, e
Campeão no II Torneio/ASKABA no ano de 1969, na categoria de adulto, modalidade
“Kata”, destacou-se em vários campeonatos sempre na modalidade “Kata”, foi
Diretor Técnico e também Vice-presidente da FBK. Fez diversos cursos de
aperfeiçoamento tanto a nível nacional como internacional. Iniciou como
“monitor” na ASKABA, desde a sua fundação e foi “instrutor” no período de
23/11/67 a 31/01/1976. Fundou o CLUBE DE KARATÊ DA PITUBA, onde foi Instrutor
Chefe. Pelas orientações do Professor Veiga já passou mais de cinco mil alunos.
MILTON MUCARZEL
LEOVIGILDO
Milton Mucarzel
Leovigildo iniciou no karatê em 1964, 6º Dan é membro efetivo do Conselho
Técnico, do Quadro de Árbitros e membro do Quadro de Examinadores da Federação
Bahiana de Karatê e da Confederação Brasileira de Karate.
VILOBALDO MORAES
Vilobaldo Moraes
Pedreira, 6º Dan. Iniciou os seus treinamentos no ano de 1961, no Ginásio
Acrópole. É membro efetivo do Conselho Técnico, do Quadro de Árbitros e do
Quadro de Examinadores da Federação Bahiana de Karatê.
Foi terceiro
colocado no primeiro torneio realizado em solo baiano, em 1967 no Clube Bahiano
de Tenis. Vice-campeão do I Torneio/ASKABA no ano de 1968 e vice-campeão no II
Torneio/ASKABA no ano de 1969, todos na modalidade Kumitê. Foi integrante da
seleção baiana em vários campeonatos brasileiros, participou de inúmeras
demonstrações. Seu primeiro professor foi Mário Conceição e posteriormente
Denílson Caribé, Eisuke Oishi, Ysautaka Tanaka, Lirton Monassa e Yoshizo
Machida. Fez diversos cursos de aperfeiçoamento de karatê. Lecionou no Clube
Acrópole e na cidade de Feira de Santana no clube social Feira Karatê Clube,
sendo um dos introdutores de karatê na região do Recôncavo Baiano.
SADAMU URIU
Sadamu Uriu
praticante do estilo SHOTOKAN, 4º Dan, na época, foi trazido para a Bahia por
Denílson Caribé, com o apoio de Yasutaka Tanaka, em 1968, e ficou aqui até
1970.
YOSHIZO MACHIDA
Yoshizo Machida,
praticante do estilo SHOTOKAN, chegou ao Brasil no dia 05 de abril de 1968.
Ficou residindo em Belém do Pará. Engenheiro civil veio como funcionário do
governo japonês para desenvolver projetos de loteamentos e construções de
pontes para a colônia japonesa que vivia na região da floresta Amazônica. Em
1969, saiu da empresa japonesa e foi lecionar karatê na Associação Paraense de
Judô.
No ano de 1970,
Machida veio para a Bahia atendendo a um convite de Denílson Caribé, para
passar uns dias aqui. Gostou muito da Bahia e resolveu permanecer. Com sua
presença, o karatê na Bahia desenvolveu bastante. Esse convite foi feito no
Torneio Internacional da Nihon Karatê Kiokay, realizado em Brasília. Nessa
competição Machida sagrou-se campeão em Kata e Kumite. Machida e Denílson
organizaram o karatê na Bahia e fundaram vinte e seis academias. Juntamente com
Machida veio o professor Shimada, que ficou três meses na Bahia passeando e
depois, a convite de Watanabe, foi para o Rio Grande do Sul.
Dez anos depois,
um aluno de Machida, paraense, convidou-o para voltar ao Pará, para trabalhar
na agricultura. Ele aceitou. Atualmente (2002), Machida continua no Pará onde
possui uma academia de karatê e desenvolve um excelente trabalho juntamente com
os seus três filhos.
Também vieram à
Bahia para dar cursos os mestres japoneses: Yoshihaku Osaka, Masahiko Tanaka,
Massatoshi Nakayama, Shimada, Tetsuiko Asai, Teruyuki Okasaki, Yokomichi e o
nissei (brasileiro) Takashi Shimo, Juichi Sagara, Iasutaka Tanaka, Iroiashi
Inoki.
MESTRES BAIANOS DA
SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÃO DO KARATE
Adelmo Castro
Almir Aleluia
Álvaro Gonzaga
Amanda Bacelar
Pires
Antônio Batista (falecido)
Antônio Freitas
(mão-de-ferro)
Antônio Souto
Aderne
Aroldo Mulcino
Arthur Rego
Azer Fernandes
Carlos Alber
Fonseca
Carlos Rangel Jr.
Carlos Santana
Catarino da Costa
Oliveira
Clecio Marback
Dalmar Caribé
Daniel Dorival
Décio Caribe de
Castro
Djalma Caribé
Derivaldo Oliveira
dos Santos
Dorival Caribé
Dorival Daniel
Eckener Cardoso
Enobaldo Ataíde
Evaldo Sucupira
Gilmar Seixas
Xavier
Isaias Brito
Jamil Araújo
Joan Brito Lemos
João Crispim Ramos
João Gomes
João Luís
Jorge Contreiras
José Alves dos
Santos (Zé karate)
José Mendes
José Monteiro
José Rebouças de
Azevedo
José Ubiratan
Bezerra
Jotaécio Gomes
Júlio Gusmão
Lindolfo Barbosa
Luís Sérgio Souza
Luiz Viana
Manoel Pena Cal
Marco Antônio de
Carvalho Monteiro
Marcos Lourenço
Marcos Menezes
Mirlano Luís
Moacir Aquino
Nelson Daltro
Otávio Gomes
Paulo Barttiloti
Pedro Rocha
Renato Pereira
Ricardo Augusto
Freitas
Richard Rizzo
Braga
Roberto Ruy Bomfim
Sérgio Bastos
Sérgio Marinho
Sérgio Matos
Silvio Lopes
Temístocles
Saldanha
Ubirajara Rangel
Valmir de Lima
Santana
Vicente Puonzo
Waldir Silva